03 de setembro de 2021

Dormência nos pés durante a pedalada

A Dormência nos pés ao pedalar é um problema muito comum. Afinal, estamos falando de uma das áreas terminais dos membros do corpo.
Os pés fazem parte dos três pontos de pressão que mantemos ao pedalar: guidão, selins e pedais da bicicleta. Além disso, possuem um grande número de ossos e articulações distribuídos em uma pequena superfície. Todas essas características causam problemas muito específicos nessa extremidade do corpo, como o formigamento.
Aqui vai algumas dicas para reduzir esses “formigamentos” que podem atrapalhar demais nas pedaladas:

 

Escolha bem suas sapatilhas

As sapatilhas de ciclismo devem ser adaptadas tanto quanto possível ao formato do nosso pé. Um sapato excessivamente estreito comprime os metatarsos e, com ele, os nervos e vasos sanguíneos que passam entre eles.
Se, por outro lado, o ajuste lateral ou de sola não estiver completo, o pé pode “dançar” dentro do calçado. A pressão irregular, por sua vez, diminui a eficiência, além de poder causar ferimentos. Portanto, precisamos de um sapato que caiba, mas não aperte.

Quanto à dureza da sola, busque a relação eficiência-ergonomia. Solas de carbono podem executar uma transmissão ideal no pedal, mas se você tiver problemas de dormência nos pés, o ganho pode não ser tão satisfatório.

 

Ajuste bem os tacos

A tendência é usar como referência a colocação do eixo do taco entre o primeiro metatarso e o quinto. Uma fixação excessivamente avançada pressiona os nervos em sua área mais vulnerável.

 

Verifique a altura do selim

O selim muito alto pode sim aumentar a pressão no ante pé, causando dormência nessa área. Seu bom posicionamento nos fará ganhar em conforto e contribuirá para melhorar o desempenho em vários níveis.
Preste atenção à cadência e técnica de pedalada.

Abusar do desenvolvimento e ficar “preso” no pedal aumenta a pressão. Portanto, se você sofre com dormência nos pés ao pedalar, recomendamos uma cadência que na maior parte da saída seja superior a 80 ppm.
Brinque também com a amplitude da articulação do tornozelo durante o ciclo de pedalada, evitando colocar o pé muito rígido. Com isso, as estruturas ganham um pouco de mobilidade, e a ativação da panturrilha ao fazer a extensão (pé pontiagudo) vai ajudar a bombear melhor o sangue.

 

Fonte: Bike Village

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