Após pesquisa com mais de 3 mil ciclistas da Grande São Paulo, entidades e empresas propõem a criação de espaços conhecidos como Áreas de Proteção ao Ciclismo de Competição (APCCs).
Mais de 60% das pessoas entrevistadas apontam a ausência de locais apropriados para realizar treinos como o principal problema enfrentado por elas. Com esta informação em mãos, um grupo formado por 5 entidades e dezenas de empresas se uniu para lançar um manifesto pedindo pela ampliação urgente de espaços públicos para a prática do ciclismo de estrada em São Paulo.
Além dos problemas, a pesquisa inédita destaca outras informações relevantes:
– Entre os locais escolhidos para treino existe uma dispersão. A principal concentração é a ciclovia do Rio Pinheiros, com mais de 57% das respostas. Em seguida estão a Estrada dos Romeiros (SP-312) com 53%, a Estrada Velha Riacho Grande com 42% e a USP com 34%. Cerca de 32% das pessoas treinam exclusivamente em casa, certamente por conta da pandemia;
– Ciclistas acima dos 40 anos de idade representam pouco mais de 60% da amostra. A média de idade de ciclistas de treino é de 42 anos;
– 33% residem na Zona Sul da capital, 22% na Zona Oeste, 8% na Zona Leste e quase 6% na Zona Norte. Residentes em São Bernardo do Campo e Santo André somam, juntos, quase 9%;
– Quase 50% das pessoas responderam que praticam ciclismo de estrada há no máximo 5 anos e 11,5% começaram a treinar há no máximo 1 ano, revelando que há um número expressivos de novos ciclistas de estrada desde o início da pandemia;
– Sábado é o dia da semana mais utilizado para treinos, seguido de quinta e terça-feira;
– 64% das pessoas que praticam ciclismo de estrada treinam entre 6h e 7h. O pico do treino noturno está entre 20h e 22h, com apenas 18,38%;
– A maioria de quem pratica ciclismo de estrada treina solo (58,5%) ou com grupo de pessoas (49%). Cerca de 34% das pessoas treina com assessorias esportivas.
Para saber mais sobre este manifesto, acesse: https://aliancabike.org.br/ciclismo-de-estrada-sp
Fonte: Pedal