Só quem já teve problemas graves com pneus sabe como é frustrante voltar para casa empurrando a bicicleta. É por isso que escolher o pneu ideal para a sua rotina é tão importante.
Mas com tantas opções e tamanhos de pneus nos surge a seguinte dúvida: Qual é o mais indicado para cada perfil de praticante? Pensando nisso, separamos algumas dicas que irão te ajudar a fazer a escolha certa. Confira!
1. Considere o diâmetro dos pneus
O primeiro fator a ser considerado é o diâmetro, ou seja, o tamanho do aro. Por sorte, fazer isso é muito simples. Basta olhar na lateral do pneu atual de sua bike e observar alguns números que, normalmente, são as especificações dele.
Esses números aparecem em sequência, como ’26 x 1.5′, ’29 x 2.0′, ‘27.5 x 2.2’. O primeiro, representa o tamanho do arco e o segundo, sua largura.
2. Verifique a largura adequada para seu uso
Como você já deve imaginar, a largura do pneu pode variar dependendo do modelo da bicicleta. Mas o ciclista deve escolher qual se adequa melhor a sua necessidade, pois ela interfere diretamente na performance.
Por exemplo, em uma Mountain Bike, a largura ideal pode variar entre 1.7 e 2.0, de acordo com a intenção do ciclista. Caso ele opte por um modelo mais rápido e leve, os pneus mais finos (de números menores) são os indicados, porque otimizam a velocidade do pedal, diminuindo o esforço físico de quem está pedalando.
Por outro lado, os de 2.0 (ou superiores), acrescentam mais estabilidade à bike, facilitam a execução das curvas e dão conforto e segurança para trajetos com condições adversas de solo. Mas, aqui, o esforço e o arrasto do atleta são maiores e isso torna a bicicleta um tanto lenta.
3. Tipos de materiais: arame ou kevlar?
Pensar nos tipos de materiais nos leva, novamente, aos fatores “peso” e “velocidade”. Afinal, para o ciclista, qualquer grama faz diferença. Nesse sentido, a escolha de um pneu de kevlar ou um de arame, pode ser um aspecto super importante.
Os mais usados são os tradicionais de arame. Neles, a borracha é sustentada pelas laterais, com arames. Esses modelos podem chegar até 1km, são pesados, porém, mais acessíveis.
Já os pneus de Kevlar não utilizam arame, mas uma trama de aramida muito resistente. Além disso, são dobráveis, leves e reforçados. Por essas razões, também costumam ser mais caros que os comuns, ou seja, são considerados pneus de alta performance!
4. Certifique-se de escolher a banda de rodagem correta
A banda de rodagem nada mais é que a área de maior contato entre o pneu e o solo. É aquele entremeio do pneu que pode ser liso, ou conter diferentes tipos de cravos. Essas características também devem ser observadas ao escolher seu pneu.
Para rodar em pistas, rodovias, ciclovias, parques ou qualquer tipo de terreno de asfalto, o modelo mais indicado é o Slick. Ele é conhecido como “pneu careca”, é bem liso e, por isso, auxilia o ciclista a ter um alto desempenho. Por outro lado, não é muito aderente, o que o torna um pouco perigoso em contato com água ou solos instáveis.
Já os pneus com cravos, Cross-country ou XC, não são pensados para terrenos de asfalto. Aqueles com cravos altos são ideais para áreas com areia e lama, enquanto os com cravos baixos possuem alto rendimento em terrenos de terra batida.
Também existem os pneus mistos, ou semi slick. Eles são lisos, porém, apresentam cravos nas bordas. Assim, podem ser utilizados tanto no asfalto, quanto em terrenos, desde que as curvas não sejam muito acentuadas.
Esses são os tipos mais tradicionais. Mas é muito importante contar com a ajuda de um profissional ao escolher o seu, pois essas são algumas das muitas especificações que um pneu pode ter.
Fonte: Bike Runner